quinta-feira, 25 de março de 2010

Refém

"Como se estivesse presa, me prendem seus olhos com ternura e firmeza... Ando sem bem coordenar as pernas, me movo como um felino sendo caçado por outro felino, sem nunca perder a altivez, mas com o coração aos pulos...

Faço qualquer jogo que me propõe, como se estivesse presa, subordinada às suas vontades, vendo a cada dia se esgotarem minhas estratégias, me deixando exposta!

Fico vulnerável como se estivesse presa, e como se estivesse presa, quase não consigo lutar contra o sorriso que explode em minha boca ao pensar em você...

Como se estivesse presa, ando por aí, vencendo distâncias que na verdade não conseguem te afastar, pois é como se eu andasse sobre pegadas e vestígios de você, refletindo lembranças em pedaços de azulejos desbotados ou nas poças d'água pelo caminho!

Vôo livre na imaginação inconcreta, como se estivesse presa nesses devaneios e desejos que sem me deixar esquecê-los um só momento me permitem livremente voar..."



Apesar de ter deixado o trânsito caótico hoje, a chuva me fez bem... Quase ritualística, acho a tempestade libertadora e energizante!

Boa noite a todos e todas,
K.

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