sábado, 17 de abril de 2010

Ensolarada



"Dia claro e morno e o paradoxo da grama e o asfalto... Mas meu corpo queria o verde sob o sol, a brisa convidativa, o ritmo natural... E falou mais alto a minha alma que pedia aquele banco na sombra; tanta paz!

Ao cruzar dos olhos o coração se faz notar e o ar falta, embora a brisa me revolva... Julguei ouvir um tango, mas era um delírio entre outros tantos, conduzidos pelo cheiro, pelo toque, pelo beijo, pela mão que me guia à dança...

E é essa mão que leva meu corpo a dançar sinuoso, contornando outro corpo que tanto quer, num diálogo claro e forte e eloqüente e como é evidente que o que vaza dos poros e surge nos lábios são declarações que jamais poderão ser fingidas e são portanto muito mais sinceras e carregadas de denúncia que qualquer palavra!"


Bom final de semana!
Beijos,
K.

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