Um barzinho que não conhecia, um trajeto esquisito e muita caminhada sobre um salto alto num asfalto irregular...
Se o resto da noite fosse no mesmo ritmo, teria sido uma tragédia, mas logo ao ver os sorrisos familiares, o que havia de ruim se dissipou.
A experiência de rever amigos que não via há pelo menos oito ou nove anos foi muito intensa.
As roupas, o menu, os corpos e falas eram todos diferentes, porém os olhares, os sorrisos, as bobagens, a jovialidade e o carinho comum não mudaram e isto é o que valoriza tanto estes reencontros: saber que a essência não mudou com o tempo, que são aquelas mesmas pessoas, as mesmas almas com as quais se conviveu e tanto partilhou.
E apesar de sabermos que já se vão dez ou onze anos desde a nossa infância partilhada, a maioria não mudou quase nada... Acho que essa fonte de juventude é na verdade o modo como olhamos para aqueles de quem temos saudades: como se o presente instante fosse a imediata continuação do instante há tanto ido...
Um beijo grande a todos e todas!
K.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário